Os melhores de 2019 segumdo a ótica da AQC

Autor:
Redação

Seção:
Noticiário geral

Publicado em:
23 de Agosto de 2021

Tempo de leitura:
3 minutos

Os melhores de 2019 segumdo a ótica da AQC

Por: Redação

Devido a pandemia da Covid-19 a Associação de Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) realizou o 36º Troféu Ângelo Agostini, referente as melhores produções lançadas em 2019, que deveria acontecer em 2020, somente em 2021.

Organizado em duas etapas, na primeira uma equipe de profissionais ligados a área pré-selecionou dez nomes em cada categoria para compor a cédula de votação que foi realizado pela internet em votação pública entre os dias 11 e 31 de janeiro 2021. A cerimônia de premiação também ocorreu de maneira online no dia 13 de fevereiro.

Os premiados

IMAGEM

Conto dos Orixás – Hugo Canuto, Ébórá Comics Group

MELHOR LANÇAMENTO INDEPENDENTE

Orixás - Ikú – de Alex Mir, com Al Stefano, Alex Rodrigues, Caio Majado, Jeferson Costa, Marcel Bartolo, Omar Vinole, Will

MELHOR LANÇAMENTO INFANTIL

Como fazer amigos e enfrentar fantasmas – Gustavo Borges e Eric Peleias

MELHOR FANZINE (DE QUADRINHOS OU SOBRE QUADRINHOS)

Vigilante Rodoviário – Paulo Kobielski

MELHOR WEBCOMIC (TIRAS OU QUADRINHOS)

Capirotinho – Guilherme Infante

MELHOR ROTEIRISTA

Fefê Torquato – Tina Respeito MSP

MELHOR DESENHISTA

Shiko – Três Buracos, Editora Mino

MELHOR COLORISTA

Mary Cagnin – Bittersweet, Independente

MELHOR CARTUNISTA, CHARGISTA OU CARICATURISTA

Laerte Coutinho – Folha SP

PRÊMIO JAYME CORTEZ (CONTRIBUIÇÃO AO QUADRINHO NACIONAL)

Butantã Gibicon – criação de San Merg

MESTRES DO QUADRINHO NACIONAL

Ykenga – Aparecido Norberto – Crau da ilha – Maria da Graça Maldonado

DIPLOMA DE MESTRE PÓSTUMO

Alain Voss – Altair Gelatti (falecido 2020) – Daniel Azulay (falecido 2020) – Francisco Vilachã (falecido 2020) – Jodil (falecido 2020) – José Menezes – Luiz Meri – Mariza.

Os jurados da primeira fase

André Carim, Arthur Cordeiro, Antonio Carlos da Silva, Barquinho Cultural (Priscila e Patrícia Visconti), Bira Dantas, Cristina Camargo, Dadí, Dani Marino, Daniel Esteves, Denilson Reis, Denise Ortega, Douglas Philip Freitas, Edgar Franco, FCBedin, Felipe Assunção, Gazy Andraus, Germana Viana, Gualberto Costa, Guilherme Kroll, Guilherme Smee, Gustavo Nascimento, José Henrique Ávila, Juliano Kaapora, Laudo Ferreira, Marcio Rodrigues, Marco Cortez, Marcos Venceslau, Natalia Sierpinsky, Regi Munhoz, Roberta Cirne, Sandro Merg, Universo HQB, Will.

Sobre o Troféu

O Troféu Ângelo Agostini foi criado para homenagear os profissionais que dedicaram suas vidas ao trabalho na área de quadrinhos e, ao longo dos anos, ampliou o alcance e passou a distinguir também os melhores trabalhos e profissionais do ano anterior. A Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) foi fundada em 1984 e reúne profissionais que trabalham com histórias em quadrinhos e humor gráfico, charges e cartuns. Sua criação contou com o apoio do Sindicato dos Jornalistas e tem entre seus fundadores nomes como Fortuna, Henfil, Jayme Leão, Chico Caruso, Maringoni, João Gualberto Costa (Gual), José Alberto Lovetro (Jal), Franco de Rosa, Worney Almeida de Souza, Bira Dantas e muitos outros.

Quem foi Ângelo Agostini

Ângelo Agostini, nascido na Itália em 1843, imigrou para o Brasil e residiu em São Paulo onde, em 1864, em parceria com Luís Gama fundou o semanário Diabo Coxo. Cartunista e jornalista polêmico, participa da campanha abolicionista e produz a série de caricaturas Cenas da Escravidão em que apresenta 14 ilustrações retratando a tortura a que eram submetidos os negros cativos. Muda-se para o Rio de Janeiro e publica na revista Vida Fluminense “As aventuras de Nhô Quim ou Impressões de uma viagem a corte”. A publicação, que começou a ser veiculada em 30 de janeiro de 1869, traz um personagem fixo que se repete em todas as histórias, características que fazem dela a primeira história em quadrinhos brasileira Em 1889 viaja para Paris mas retorna ao Rio de Janeiro em 1895 quando volta a trabalhar na imprensa carioca. Seu nome ficaria mais uma vez ligado às histórias em quadrinhos quando, em 1905, integra o quadro de fundadores da revista O Tico-Tico, uma publicação infantil que marca a primeira metade do século XX no Brasil. O artista morreu no Rio de Janeiro em 1910.