Para Henry Kissenger sem carinho

Autor:
Redação

Seção:
Charge & cartum

Publicado em:
4 de Dezembro de 2023

Tempo de leitura:
2 minutos

Até Pelé quando jogou nos EUA caiu nas garras de Kissinger que estava no auge do poder político nos anos de 1970

Para Henry Kissenger sem carinho

Por: Redação

Nilson, um dos grandes nomes do cartunismo brasileiro, conviveu com com seu amigo Henfil nos anos duros da ditadura manejando a charge política e a crítica pelo humor como forma de combater o arbítrio. Nilson ao tomar conhecimento da morte de Henry Kissenger escreveu uma pequena carta aberta para Ivan de Souza, filho de Henfil sobre o acontecimento. Como os dois integram o grupo da Revista Pirralha o texto segue publicado para alegria dos leitores.

Ivan, eu, seu pai e seus tios vamos comemorar a noite inteira…

Morreu um dos maiores criminosos de guerra do século 20, o criador de ditaduras e da Operação Condor, Henry Kissinger aos 100 anos....que o Diabo o carregue…

Morreu sem pagar por seus crimes no Vietnã, pela morte de Allende, pela invasão de Angola e Moçambique e mil outros crimes.

O nome dele deveria ser Henry Killinger.…

E o mais ultrajante: o genocida ganhou um Nobel da Paz junto com Le Duc Tho do Vietnã do Norte, que teve a dignidade de não ir recebê-lo…

Se junta no Inferno às suas crias; Pinochet, Videla, Stroessner, Somoza, Bordaberry, Banzer, Van Thieu, Kao Ki, Mobutu Sese Seko e Jonas Savimbi.…

E Médici, Geisel e Figueiredo, é claro.

O texto foi a base para uma charge feita em conjunto por Bira Dantas e Nilson


Kissinger com os ditadores sanguinários Augusto Pinochet (Chile) e Rafael Videla (Argentina)

Apreço por ditadores

Kissinger, que morreu aos 100 anos, era filho de uma família judia que escapou da Alemanha nazista (nasceu na cidade de Fuerth em 27 de maio de 1923) foi Ministro das Relações Exteriores dos EUA entre 1973 e 1977, nos períodos de Richard Nixon e Gerald Ford, Ele é acusado de promover genocídios no Camboja, Timor-Leste e Bangladesh e pela morte de mais de 5 milhões de pessoas ao apoiar guerras civis na África e golpes de estado na América do Sul (fotos de autoria desconhecidas).

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