Autor:
Redação
Seção:
Desenhistas
Publicado em:
6 de Novembro de 2022
Tempo de leitura:
2 minutos
Booth deixa sua marca na revista The New Yorker
Por: Redação
George Booth, premiado cartunista da revista The New Yorker morreu aos 96 anos no dia 1º de novembro uma semana após a morte de sua esposa, Dione, com quem se casou em 1958. Sua filha Sarah Booth disse que seu pai sofria de demência e faleceu por complicações da doença. Nascido no estado de Missouri George Booth começou sua carreira na revista Leatherneck, publicação oficial da marinha americana, após sua dispensa do exército ao final da II Guerra Mundial. Segundo declaração dada ao blog A Case For Pencils, ele havia dito ao responsável pelo recrutamento que queria ser cartunista e ao final do conflito foi chamado pela revista e se mudou para Nova York. Seu primeiro cartum para o The New Yorker foi publicado em 1969.e nos 50 seguintes contribuiu para a publicação onde seu traço se torna praticamente marca registrada da publicação.
O artista foi premiado pela National Cartoonists Society com o Gag Cartoon Award em 1993 e o Milton Caniff Lifetime Achievement Award em 2010, publicou várias coletâneas com seus cartuns (o mais recente é de 2009, About Dogs) e ilustrou livros.
A infância na fazenda
Apesar de ter construído toda sua carreira em uma publicação que é o símbolo da metrópole de Nova Yorh George Booth cresceu em uma fazenda em Fairfax (Missouri) onde seu pai, William Booth, foi administrador da escola da cidade durante as décadas de 1930 e 1940. Sua mãe, Irma, era desenhista e reconheceu o talento do filho desde pequeno e a família sempre o incentivou a desenhar. “Eu desenhava o tempo todo em casa e na escola”. disse o artista em depoimento ao Wall Street Journal, em 2015.
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George Booth e seus familiares brincando em frente a casa da fazenda onde moravam (foto publicada no site do jornal Atchison County Mail que circula na região de Fairfax e cedida por Betty Wennihan, moradora da cidade). |
Os alunos da Fairfax High School, onde ele se formou em 1944 pouco antes de se alistar nos fuzileiros navais e servir na 4ª Divisão, sabem dos seus desenhos publicados no anuário da escola, no boletim informativo, nos convites de baile e os seus leitores podem perceber em sua arte um pouco da vida simples do interior onde estão presentes casas avarandadas, cães e gatos domésticos, além do que, conforme declarou ao The New Yorker Radio Hour, sua personagem “Miss Rittenhouse” foi inspirada em sua mãe.
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Foto de abertura: acervo do Facebook do artista
