Autor:
Redação
Seção:
Memória
Publicado em:
4 de Abril de 2024
Tempo de leitura:
2 minutos
O cartunista Ykenga, ocupante da cadeira de número 19 da Academia Brasileira da Cachaça, levanta um brinde aos seu clube.
Um brinde ao parceiro de todas as charges
Por: Redação
O cartunista Ykenga (Bonifácio Rodrigues de Mattos), que morreu devido a um infarto fulminante por volta das 9 horas do dia 1º de abril, foi sepultado em São Gonçalo (RJ) no dia 3. O comunicado, feito pela sua filha Alethea Mattos, surpreendeu a todos pois Ykenga estava em plena atividade participando de vários projetos e mostrando seus trabalhos nas mais diversas publicações pela internet – entre elas a Revista Pirralha, da qual era um dos mais assíduos colaboradores.
“Lembro que lá pelos anos início dos anos 70 quando iniciei na lide das charges, no IBASE sob a batuta do Betinho, trabalhava produzindo jornais, cartilhas para diversos jornais sindicais, de movimentos de favelas, movimentos estudantis. Em Sampa o Henfil tinha ido pra lá e junto com Laerte e cia atacavam no mesmo ritmo. Sugiro que retornemos a esse nicho com mensagens concreta e transformadoras sendo porta-traço de organizações, associações e afins comprometidas com mudanças da atual situação política, social e econômica”.
Para homenagear o artista nascido na Rocinha e que adotou como nome artístico a palavra “ikenga” (que significa endiabrado, na língua do povo Igbo, da Nigéria, e apelido pelo qual era chamado por sua avó) os colegas da Revista Pirralha enviaram caricaturas, cartuns e depoimentos lembrando o compadre, forma carinhosa como ele se referia aos amigos.
- Conheça mais sobre a trajetória do artista; Ykenga avisa que tem cartunista no samba e Ykenga agora vai desenhar no firmamento
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Caó
Fausto Bergocce
O Ykenga vinha produzindo com uma frequência impressionante. Não teve dia que ficasse sem um cartum dele, nem assunto que ele não tratasse. E tudo o que aparecia de projeto ele era o primeiro a erguer a mão: “eu topo, eu faço, eu vou!”. Era um apaixonado!
Vasqs
Genildo
Fernandes
Geuvar
Nei Lima
Uma consciência e uma sabedoria de juntar ideias pra fazer cartuns, era um ovo de Colombo atrás do outro
Crau do Bicho
Paulo Capilé
André Hippertt
Mário Sérgio
Milton
Ikenga nunca costeou o alambrado, nunca virou Folha… Morreu radical; aquele que vai até as raízes. Sua criatividade era igual à do Nani, sempre borbulhando, sempre dando cria, e sempre na mosca.
Nilson
Bira Dantas
