Ponto de vista
A análise e as opiniões dos especialistas
Os diferentes significados de uma charge
Guto Camargo
Uma charge de Jean Galvão sobre as enchentes que ocorrem no Rio Grande do Sul provocou o protesto da professora da Universidade de São Paulo, Lilia Schawrcz. Replicada nas redes sociais sua fala criou uma polêmica de dimensão nacional ao ser utilizada politicamente pela direita para atacar o governo
O papel do chargista nos dias que correm
Colaboradores
Os dominadores se utilizam da narrativa para convencer o povo de que eles estão certos. A opressão começa pela informação e se alimenta de inverdades. Como uma imagem vale por mil palavras podemos usar uma charge para conscientizar a população. Ridendo castigat moris (Rindo castigam-se os costumes)
Autora de quadrinhos luta pela publicação
Redação
Dadí, ilustradora e quadrinhista, publicou gibis em editoras comerciais (Escala) e tiras em jornais diários (Correio Popular de Campinas). Neste depoimento para a Revista Pirralha ela analisa, a partir de sua trajetória, o mercado editorial das HQs e abre as comemorações do mês da Mulher na Pirralha
O tempo em que se vendia gibi nas bancas
Guto Camargo
A indústria de quadrinhos viveu um bom momento em meados da década de 1950, 60 e metade dos anos 1970 com muitos gibis vendidos em banca, Mas a crise econômica dos anos de 1980 e 90 afetou a venda de quadrinhos, títulos foram cancelados. editoras fecharam e o mercado ainda não se recuperou
Andanças da 'Crauiçara' na área musical e poética
Colaboradores
A Crau desenhista, Crau do Bicho, das Periquitas e da Pirralha traz dentro de si a Crau do Bandolim. Hoje o desenho é uma atividade esporádica pois ela envolveu-se com a música e a poesia, com versinhos de pé quebrado e até fez uma letra para a composição Receita de Samba, de Jacob do Bandolim
A guerra das charges na Faixa de Gaza
Guto Camargo
A guerra entre Israel e Palestina não ocorre apenas na Faixa de Gaza, mas também nos meios de comunicação de massa onde a propaganda de guerra, a edição tendenciosa da cobertura jornalística e as redes sociais são os campos de batalha ideológicos e as charges políticas são uma das partes envolvidas.
Tio Donald e seus sobrinhos indígenas
Guto Camargo
Lendas e mitos servem como referência para a criação de heróis nas histórias em quadrinhos. A presença desta base mítica nas narrativas dos quadrinhos poderia fazer desta linguagem um campo interessante para estudos antropológicos, mas na prática isto pouco acontece e parece que antropólogo não lê gibi.
Uma visão "sensível" sobre a caricatura
Guto Camargo
A prática de alterar frases e partes de livros que são considerados, aos olhos daqueles que as editoras chamam de "leitores sensíveis", preconceituosas, polêmicas, ofensivas e inadequadas aos tempos atuais parece que também já chegou nas charges da imprensa. Seria esta medida uma forma de censura?
O capitalismo mágico de Tio Patinhas
Guto Camargo
Tio Patinhas não foi criado por Walt Disney mas sim por Carl Barks como coadjuvante para uma história de natal do Pato Donald. Com o tempo ele tornou-se uma espécie de símbolo alegre e agradável da acumulação capitalista. No entanto, quando surgiu em 1947 ele não tinha uma personalidade simpática